4º Domingo da Quaresma
Naquele tempo, disse Jesus a Nicodemos: 14Do mesmo modo como Moisés levantou a serpente no deserto, assim é necessário que o Filho do Homem seja levantado, 15para que todos os que nele crerem tenham a vida eterna. 16Pois Deus amou tanto o mundo, que deu o seu Filho unigênito, para que não morra todo o que nele crer, mas tenha a vida eterna. 17De fato, Deus não enviou o seu Filho ao mundo para condenar o mundo, mas para que o mundo seja salvo por ele. 18Quem nele crê, não é condenado, mas quem não crê, já está condenado, porque não acreditou no nome do Filho unigênito. 19Ora, o julgamento é este: a luz veio ao mundo, mas os homens preferiram as trevas à luz, porque suas ações eram más. 20Quem pratica o mal odeia a luz e não se aproxima da luz, para que suas ações não sejam denunciadas. 21Mas quem age conforme a verdade aproxima-se da luz, para que se manifeste que suas ações são realizadas em Deus. Palavra da Salvação
Meditação
Esta palavra é parte do capítulo 3 do evangelho de João, que registra uma conversa de Jesus com Nicodemos, um mestre de Israel [v. 10], que foi procurar Jesus durante a noite. Apesar do seu entendimento sobre as Escrituras, Nicodemos não compreendia o caminho de Jesus. Mas ao encontrar-se com Jesus ficou diante da chance única de passar por um novo nascimento, pois para seguir Jesus é preciso nascer de novo. Mas isso só é possível se receber a revelação do próprio Jesus exaltado na cruz.
João recorre ao Antigo Testamento para mostrar que, do mesmo modo que no tempo de Moisés, a serpente foi um sinal de libertação para o povo no deserto, para a comunidade cristã este sinal é Jesus, crucificado e glorificado. Esse "mundo" que Deus amou tanto ao ponto de dar o seu próprio Filho, pode ser entendido como toda a humanidade, da qual cada um, cada uma de nós fazemos parte. Diante do gesto de Jesus, toda a humanidade e cada pessoa são alcançadas. Recebem uma luz que põe às claras quem somos e não nos deixa indiferentes.
Em nossa assembleia de oração, contemplando o Cristo elevado na cruz, peçamos a Deus o discernimento necessário para não nos deixamos iludir com quem fala de Deus mas defende a morte. A fé em Jesus requer de nós que façamos uma nova escolha a favor da vida.
Fonte: cebi.org.br
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